segunda-feira, 21 de junho de 2010

Nomenclatura de Honduras


DADOS PRINCIPAIS:
Nome oficial: República de Honduras (Republica de Honduras).
Nacionalidade: hondurenha.
Data nacional: 15 de setembro (Independência).
Capital: Tegucigalpa.
Cidades principais: Tegucigalpa (813.900), San Pedro Sula (383.900), La Ceiba (89.200), El Progreso (85.400) e Choluteca (76.400) - 1995.
Idioma: espanhol (oficial).
Religião: cristianismo 100% (católicos 91,7%, protestantes ou outras 8,3% (1994).

GEOGRAFIA:
Localização: América Central.
Hora local: -3h.
Área: 112.088 km2.
Clima: tropical.
Área de floresta: 41.000 km² (1995).

POPULAÇÃO:
Total: 6,5 milhões (2000), sendo eurameríndios 90%, ameríndios 7%, afro-americanos 2%, europeus ibéricos 1% - 1996.
Densidade: 57,99 hab./km2.
População urbana: 51% (1998).
População rural: 49% (1998).
Crescimento demográfico: 2,8% ao ano (1995-2000).
Fecundidade: 4,3 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 67,5/72 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 35 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo: 27,8% (1992).
IDH (0-1): 0,653 (1998).

POLÍTICA:
Forma de governo: República presidencialista.
Divisão administrativa: 18 departamentos.
Principais partidos: Liberal (PL), Nacional (PN).
Legislativo: unicameral - Assembléia Nacional com 128 membros eleitos por voto direto para mandato de 4 anos.
Constituição em vigor: 1982.

ECONOMIA:
Moeda: lempira.
PIB: US$ 5,4 bilhões (1998).
PIB agropecuária: 20% (1998).
PIB indústria: 31% (1998).
PIB serviços: 49% (1998).
Crescimento do PIB: 3,6% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 740.00 (1998).
Força de trabalho: 2 milhões (1998).
Agricultura: Os principais são: café, feijão, banana, milho, cana-de-açúcar, banana-da-terra, arroz e frutas cítricas.
Pecuária: bovinos, suínos e aves.
Pesca: 23,6 mil t (1997).
Mineração: chumbo, zinco e prata.
Indústria: alimentícia, bebidas, química, madeireira e vestuário.
Exportações: US$ 1,5 bilhões (1998).
Importações: US$ 2,5 bilhões (1998).
Parceiros comerciais: EUA, Guatemala, México, El Salvador, Alemanha, Nicarágua e Bélgica.

DEFESA:
Efetivo total: 8,3 mil (1998).
Gastos: US$ 95 milhões (1998).

RELAÇÕES EXTERIORES:
Organizações:
Banco Mundial, FMI, OEA, OMC, ONU.
Embaixada:
Tel. (61) 3326.5557, fax.: (61) 3326.9192 - Brasília, DF.



Esporte em Honduras


O futebol é o esporte mais popular entre os hondurenhos. Em Honduras o futebol chegou como em muitos outros países. De pouco em pouco foi se organizando até chegar a tomar um lugar importante na sociedade hondurenha. Apesar de ser o esporte que mais se pratica, as conquistas têm sido relativamente poucas. Embora, muitos jogadores talentosos terem nascidos no país, muitos tiveram a oportunidade de viajar para o exterior e ter sucesso.

Em Honduras o futebol veio de fora, tal como aconteceu em alguns países da América do Sul, e em outros países do mundo. A influência dos britânicos em países estrangeiros os permitia a estes, com seu poderio logístico e econômico vaguear por todo o mundo; levando consigo suas crenças, maneiras de vida e suas formas de entretenimento.

O beisebol é o segundo esporte em equipe, mais importante de Honduras. Este esporte se desligou da Federação Esportiva Extra-escolar em 1979, por estar em total desacordo com a administração desta entidade esportiva.

O basquete é outro dos esportes mais praticados em Honduras, existem várias equipes, entre elas o nacional de ingenieros, nos quais há categorias infantis, juvenis, universitários e profissionais.
Origem


Honduras foi descoberta em 1500 depois de Cristo, por Cristóvão Colombo, em sua quarta viagem. Colombo encontrou um território marcado pela presença da civilização maia, e só após um período de guerra contra os índios (1523-1539) é que os Espanhóis conseguiram assegurar o controle da colônia, que, a partir de 1570, passou a estar sob a administração geral da Guatemala (também colônia espanhola).

Com a independência da Espanha, em 1821, tornou-se parte do império de Augustín de Iturbide. As Honduras lideraram, a partir de 1824, a União ou República Federal das Províncias Unidas da América Central até 1838, ano em que se retiraram daquela federação, proclamando a total independência de Honduras a 5 de Novembro daquele ano. A situação de Estado independente data de quando a união se rompeu e uma ininterrupta sucessão de caudilhos dominou o país no restante do século XIX.

Em 1979, a América Central passou a viver um período de forte instabilidade provocada pelas guerras civis na Nicarágua e em El Salvador. Em 1982, uma nova constituição, apoiada pelos EUA, almejava o aumento da atividade democrática. Como condição para o apoio norte-americano, no entanto, o país forneceu a base para os "contra" da Nicarágua. O país foi incluído, em 1983, nos planos de defesa da região proposto pelos EUA, servindo de base para treinamento de soldados, mas em 1984 o governo pediu revisão do Tratado de Aliança com esse país.

Em 1985, aumentou a tensão com a Nicarágua. O novo presidente, José Azcona Hoyo (1985-1990), abraçou um movimento pacifista levado a cabo pelos países da América Central. Ameaçou interromper a actividade dos "contra", assim como diminuir o poder dos militares. Honduras, no entanto, manteve-se economicamente dependente dos EUA, e, em 1989, Rafael Leonardo Callejas foi eleito presidente com o apoio norte-americano. A crise económica, a actividade guerrilheira de esquerda e as forças de segurança ficaram fora de controle, com 40 assassinatos e mais de 4 mil violações dos direitos humanos. Em 1991, o governo concedeu uma amnistia e iniciou negociações com guerrilheiros de esquerda.

Em 28 de Junho de 2009, o Presidente Manuel Zelaya foi destituido pela Suprema Corte e exilado pelo Exército hondurenho. O ato ocorreu em função do desejo de Zelaya de realizar uma consulta popular para perguntar aos hondurenhos se queriam que, em simultâneo com as eleições a realizar em Novembro de 2009, se realizasse também uma votação no sentido de decidir a criação de uma Assembleia Constituinte que reformasse a Constituição para aprovar reeleições o que é terminantemente proibido pela Constituição. Inicialmente a comunidade internacional, incluindo as Nações Unidas, considerou o ato como um golpe de estado, e criticou duramente o novo governo liderado por Roberto Micheletti. Entretanto, passaram a reconhecer que houve a aplicação integral da Constituição Hondurenha.
Curiosidades de Honduras


Copán – cidade colonial que perserva suas caracteríticas do seu tempo de fundação, está próxima às ruínas maias de mesmo nome, onde se vêm a grande praça, datada de 613, acrópole e escadaria ornada com hieroglifos.




Trujillo – conhecido por ser o local onde Colombo pisou em solo americano continental, possui praias de grande beleza, embora não sejam lotadas de turistas. À noite, a agitação fica no Barrio Cristales



O mais típico dos pratos hondurenhos são os preprarados com marisco de múltiplas formas. E, como em todos os países centroamericanos, não pode faltar as tortilhas, o feijão, enchilados, pamonhas de milho, nacatamales e mondongo, rodelas de banana com carne, além das frutas tropicais como manga, abacaxi, mamão, romã e banana.





Hino de Honduras


REFRÃO:
Tu bandera es un lampo de cielo
Por un bloque, de nieve cruzado;
Y se ven en su fondo sagrado
Cinco estrellas de pálido azul;
En tu emblema que mar rumoroso
Con sus ondas bravías escuda,
De un volcán, tras la cima desnuda
Hay un astro, de nítida luz.
Verso 1
India virgen y hermosa dormías
De tus mares al canto sonoro,
Cuando echada en tus cuencas de oro
El audaz navegante te halló;
Y al mirar tu belleza extasiado
Al influjo ideal de tu encanto,
La orla azul de tu espléndido manto
Con su beso de amor consagró.


Verso 2
De un país donde el sol se levanta,
Mas allá del Atlante azulado,
Aquel hombre que te había soñado
Y en tu busca a la mar se lanzó.
Cuando erguiste la pálida frente,
En la viva ansiedad de tu anhelo,
Bajo el dombo gentil de tu cielo
Ya flotaba un extraño pendón.
Verso 3
Era inutil que el indio tu amado
Se aprestara a la lucha con ira,
Porque envuelto en su sangre Lempira,
En la noche profunda se hundió;
Y de la épica hazaña, en memoria,
La leyenda tan sólo ha guardado
De un sepulcro el lugar ignorado
Y el severo perfil de un peñón.
Verso 4
Por tres siglos tus hijos oyeron
El mandato imperioso del amo;
Por tres siglos tu inútil reclamo
En la atmosfera azul se perdió;
Pero un día gloria tu oído
Percibió, poderoso y distante,
Que allá lejos, por sobre el Atlante,
Indignado rugía un León.
Verso 5
Era Francia, la libre, la heroica,
Que en su sueño de siglos dormida
Despertaba iracunda a la vida
Al reclamo viril de Dantón:
Era Francia, que enviaba a la muerte
La cabeza del Rey consagrado,
Y que alzaba soberbia a su lado,
El Altar de la Diosa razón.
Verso 6
Tú también, ¡oh mi patria!, te alzaste
De tu sueño servil y profundo;
Tú también enseñastes al mundo
Destrozado el infame eslabón.
Y en tu suelo bendito, tras la alta
Cabellera del monte salvaje,
Como un ave de negro plumaje,
La colonia fugaz se perdió
Verso 7
Por guardar ese emblema divino,
Marcharemos Oh Patria a la muerte,
Generosa será nuestra suerte,
Si morimos pensando en tu amor.
Defendiendo tu santa bandera
Y en tus pliegues gloriosos cubiertos,
Serán muchos, Oh Honduras tus muertos,
Pero todos caerán con honor.
Idioma de Honduras

Honduras é um país da América Central, limitado a norte pelo Golfo das Honduras, a norte e a leste pelo Mar das Caraíbas (por onde possui fronteira marítima com o território colombiano de San Andrés e Providencia), a sul pela Nicarágua, pelo Golfo de Fonseca e por El Salvador e a oeste pela Guatemala. Sua capital é Tegucigalpa.

Tegucigalpa é a capital e a maior cidade das Honduras. Localiza-se no interior, no sul do país, aos pés da colina El Picacho, em um estreito vale formado pelo rio Grande ou Choluteca. Foi fundada em 1578 pelos espanhóis com a designação de San Miguel de Tegucigalpa. Tornou-se capital em 1880. Tegucigalpa é também a capital do departamento de Francisco Morazán.

O idioma oficial é o espanhol.
Brasão de Armas


O Brasão das Honduras é composto por símbolos alusivos ao seu território e história.

Em sua parte superior aparecem um conjunto de flechas que simboliza a população indígena do país e dois "chifres da abundância" que contém frutas e flores.


Na parte central, de forma ovalada, aparecem representadas abaixo um céu azul e sobre a água do mar, uma pirâmide e duas torres sobre elas aparece o arco-íris. Debaixo do arco, o sol nascente, símbolo da esperança e um vulcão entre os dois oceanos (Atlântico e Pacífico), que representa o território hondurenho. O círculo central está rodeado por uma borda branca na qual aparece escrito em letras de ouro: "República de Honduras. Libre, Soberana e Independiente. 15 de Septiembre de 1821" ("República de Honduras. Livre, Soberana e Independente. 15 de Setembro de 1821").


Na parte inferior aparecem representados algumas árvores (Pinus e Carvalhos), símbolos dos recursos naturais de Honduras; ferramentas de mineiros e as minas de onde se explorou o ouro e a prata.


Até o momento de sua independência, como todas as colônias espanholas, em Honduras se usou o escudo de armas dos reis da Espanha (não existia brasão nacional espanhol até 1868). Dionisio de Herrera, como o chefe do estado de Honduras, decretou a criação de um escudo nacional em 3 de outubro de 1825. O escudo junto aos símbolos de caráter histórico, incorporam elementos que representam os recursos naturais do país que devem ser objeto de preservação.


A descrição e os usos do escudo hondurenho aparecem regulamentados no decreto número 16 e no artigo 142 ditados pelo Congresso Nacional em 10 de janeiro de 1935.